É sabido na sociedade contemporânea o quanto esse assunto de educação e violência está saturado.
Os limites se perdem entre o que é certo, o que costumava ser certo e o novo errado.

E aí, você perde uma relação, que poderia ser agradável e duradoura, você transforma um laço, que poderia ser forte, baseado em confiança e respeito para estabelecer um laço diferente, muito mais frágil, baseado em medo e violência.
O que eu acho curioso, é que é exatamente isso o que procuramos em uma relação: Confiança e respeito. Por que somos incapazes de orfertar isso a nossas crianças?
Fato é que, quando estamos falando de crianças, em especial, nossos filhos, precisamos manter em mente, que não estamos falando com hamsters ou cães! Estamos falando com seres pensantes! Estão sim, em construção, e podem não ser tão inteligentes como você (ou não), mas ainda assim, são seres pensantes, com capacidade de compreensão.

Talvez as crianças tenham sido, sim subestimadas pelos adultos em gerações passadas, e sim, nós sobrevivemos à violência de nossos pais, nós aprendemos. Mas a pergunta é: É mesmo esse o melhor método? Oras, não fazemos mais as coisas à maneira de nossos pais no que tange comunicação, fotografia, tecnologia, finanças, alimentação, estruturação familiar,... Como pode-se verificar, tantas coisas que eram feitas de uma maneira, ficaram ultrapassadas, então, por que haveriamos de não nos questionar a respeito de, o que devemos levar à próxima geração e o que não devemos, no que diz respeito aos nossos filhos?
O que vejo é que estamos inseridos em um ciclo. Um ciclo de violência, em que seus pais, levavam umas belas bordoadas dos seus avós, e com isso aprendiam as coisas certas da vida, e assim como os pais deles, seus pais aprenderam, que o melhor para educar um filho é uma boa palmada, e você por sua vez, está apenas seguindo o curso do ciclo. Sem se questionar, qual a melhor forma de mostrar a uma criança e a um adolescente quais são os limites. A verdade é que nos escondemos por vezes no: "sempre foi feito assim, e sempre deu certo", mas a verdade é que se você se questionar profundamente, não vai saber responder, por quê bate no seu filho. E se "assim sempre deu certo", então, está na hora, de começarmos a fazer melhor, melhor do que certo.
Nunca é fácil romper um ciclo, principalmente enquanto ainda estamos girando e girando, mas é preciso. Dê o primeiro passo.
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